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Experimento: observação naturalística

Ponto de ônibus do Banco do Brasil Era o fim do dia, 31 de julho, também era o fim do mês. Escolhi esse lugar pela causalidade do destino ou circunstância de mais um dia de estudo. Fiquei ali nesse local pouco mais de uma hora; fiquei em pé, como se fosse um passageiro a espera do ônibus ou de uma lotação. Fiquei a esperar disfarçadamente de passageiro. O vento gelado do fim dia era outro ingrediente importante para essa observação. Mais um trabalho de experiência do sensível, já deve ser o décimo segundo ou décimo terceiro trabalho, no mínimo. Mas tudo bem. Nesse horário de 17h40min em diante, o tráfego é muito intenso, é muito comum ouvi buzinas, arrancadas velozes pela rua, barulho de carro, barulho de motos e os gritos, Baianão, Cambolo, Mirante, Paraguai, Cabrália, Vila Valdete, uma vaga, duas vagas... a todo instante é isso. Ônibus encosta e sai do ponto toda hora, as lotações que são impossíveis contar, devido a grande quantidade. Uber também aparece, passou um para p

Lembranças dos anos 80

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Não cheguei a pensar muito sobre o que escreveria nesse ensaio sobre a música que me marcou durante toda a minha vida. Eu havia acabado de chegar a uma cidadezinha do interior da Bahia, deixava a vida do campo, da fazenda de meu finado avô, para morar na cidade, pois os meus pais iriam colocar os filhos para estudar, um luxo naquela época, para quem morava em fazenda.             Quando cheguei nessa pequena cidade, tudo era novidade. Eu era acostumado só à vida do campo – tomar banho de rio, pescar peixe na lagoa, correr pelo mato atrás do gado da fazenda. A primeira novidade da cidade era o chuveiro, rio agora só durante as férias, depois os amigos, na fazenda eram poucos, aqui havia feito novas amizade, e por fim, veio à escola, um lugar diferente de tudo que eu conhecia. Nos primeiros anos minha vida foi feito de descoberta; eu tinha entre oito e nove anos de idade e tudo era novidade. Nesse momento nem passa por minha cabeça o que era namorar ou gostar de alguém Em julho, e

Relato:expressão corporal

           Sempre que penso em dançar sinto medo, não é o medo da dança, porém a sensação de não saber dançar, de me achar fora de ritmo e sem domínio de me expressar corporalmente. Não que hoje fosse dança, mas mesmo assim fico apreensivo. Primeiro pensei em não participar, fiquei no canto da sala só observando. Alguém falou que não ia por causa da roupa, pois teria uma apresentação de trabalho à noite. Então alguém me indagou: e você por que não vem? Resolvi então participar, pois estava sem medo nesse momento. Tinha só um pouco de receio; pois fazer movimento que não sei, me deixa desconfortável; não tenho habilidade com dança ou expressão corporal e acabando ficando um pouco travado nesses momentos.             No primeiro movimento de ficar deitado de costa no chão me senti muito relaxado. Senti vontade de ficar nessa posição por mais tempo, o piso gelado incomodava um pouco, mas depois eu já me sentia parte do chão. Queria tocar toda a minha costa no chão, contudo perceb

Experiência Sonora

PORTO SEGURO – BA ARILTON EUSTÁQUIO BRONZE EM RITMOS SONOROS: MELODIA DO ACASO O trabalho apresentado ao curso de graduação em BI em Artes em CC: Experiência do Sensível. Campus Sosígenes Costa da Universidade Federal do Sul da Bahia. Sob a orientação do Professor Cristiano da Silva Longo. PORTO SEGURO – BA Gotículas de Chuva Estava deitado, E o frio leve tornava a noite agradável. De repente o frio se tornou mais intenso, E a umidade invadiu o meu quarto. Gotículas de chuva toca de leve o telhado, Toca de leve, em espaço de tempo variado. Mais rápidas as gotículas se somam a outras, E ganham velocidade. Pulo da cama, e sem pensar muito Resolvo ir até o quintal, Gotículas tocam em meus pés; Estão frias, mas mesmo assim eu não desisto De registrar esse momento tão leve, Tão úmido e maravilhoso. Gosto da chuva, e de toda essa sensação, Que ela me traz... e das memórias que tenho d

Desenho da folha da bananeira

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Folhas da bananeira

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA – UFSB INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS CAMPUS SOSÍGENES COSTA CURSO BI EM ARTES AS FOLHAS DA BANANEIRA: BALANÇO E REMANÇO PORTO SEGURO – BA ARILTON EUSTÁQUIO BRONZE AS FOLHAS DA BANANEIRA: BALANÇO E REMANÇO O trabalho apresentado ao curso de graduação em BI em Artes em CC: Experiência do sensível. Campus Sosígenes Costa da Universidade Federal do Sul da Bahia. Sob a orientação do Professor Cristiano da Silva Longo. PORTO SEGURO – BA DESCRIÇÃO E DINÂMICA DA FOLHA DA BANANEIRA – BANANA DA PRATA Na bela tarde do dia 12 de junho de 2019, às 14h18min comecei a observar as folhas das bananeiras. Não que eu já não as observasse antes, sempre as observei pela janela do meu quarto já faz quatro anos, mas desta vez, observei para realiz